sexta-feira, 14 de março de 2008

GREVE/Função Pública: Alguns milhares de trabalhadores desfilaram em protesto contra políticas do governo

Alguns milhares de trabalhadores da Administração Central desfilaram em direcção a São Bento para protestar contra as políticas do governo para o sector. Ao som de palavras de ordem como "Disponíveis só há um. O governo e mais nenhum" e "Maioria absoluta!!! Nunca mais "e "Emprego sim, precariedade não", os manifestantes saíram do Terreiro do Paço e desfilaram pelas ruas de Lisboa até à Assembleia da República. A maioria dos manifestantes vestia camisolas pretas com frases alusivas ao protesto e empunham bandeiras negras que contrastam com o colorido das bandeiras sindicais da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, que convocou o protesto. No Terreiro do Paço foi aprovada uma resolução que foi entregue no Ministério das Finanças e da Administração Pública e que vai ser entregue no gabinete do primeiro-ministro, José Sócrates. No documento, os trabalhadores da Administração Pública prometem "prosseguir a luta para travar o passo a este Governo e às políticas de direita por ele desenvolvidas, com a destruição de direitos fundamentais e da sua dignidade profissional e laboral". O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, que falou aos manifestantes no Terreiro do Paço, considerou que o Governo tem que ter em atenção os anseios dos trabalhadores e os seus protestos sobre pena de se comprometer a si próprio.
"A democracia é alimentada pela intervenção dos cidadãos", disse Carvalho da Silva, acrescentando que em alturas de eleições esta intervenção pode ser expressa através do voto e noutras alturas através da participação activa em acções de luta. A coordenadora da Federação fez um balanço positivo da greve que está a decorrer hoje na Administração Central e considerou que a semana de luta que hoje termina foi a demonstração do descontentamento acumulado nos últimos anos pelos funcionários públicos. A manifestação que decorreu, marca o final da semana de luta convocada pela Federação, afecta à CGTP, para protestar contra o novo diploma dos vínculos, carreiras e remunerações, o congelamento de escalões, a imposição de quotas no sistema de avaliação e o aumento da idade de reforma.

21 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma manifestação contra a politica do governo. Este manif culmina uma semana de luta por parte dos trabalhadores da administração publica(central e local). Os intervenientes nestas acções querem ver garantidos muitos dos direitos conquistados após a revolução de Abril. Razão tem o secretario geral da CGTP quando apela a participação nas acções de protesto.
É que além do voto, os portugueses ainda se podem manifestar nas ruas. Espero que o engenhiro sócrates perceba o alcance de mais esta semana de luta.

Anónimo disse...

Está marcada para dia 28 de Março mais uma manifestação Nacional, desta vez a dos jovens trabalhadores portugueses.

carvoeirita disse...

eu concordo absolutamente com a greve dos professores, para mim é das profissões mais importantes. São eles que esculpem o caracter dos mais novos...muito do que sou se deve aos professores que tive e que não me julgaram por ser pobre, ou levar roupa velha para a escola.
Este país definitivamente tem que deixar de construir estadios de futebol e começar a apostar na saude e na educação.
Muito obrigado pela visita.
beijinhos

Agulheta disse...

Meu amigo.
Aqui estou e dizer que temos e devemos de lutar,pelos nossos direitos,um país sem cultura é pobre de tudo,pois o ensino vem da escola,mas com verdadeiros professores!
Beijinho e bom fim semana Lisa

Anónimo disse...

O interessante no meio de todo este manifesto é as estatisticas dos sindicatos e outrosno. Que disparidade, uns próximos da paralização total e outros não chegam a dois digitos.

A luta continua, para além da manifestação dos jovens a 28 também os "velhotes" se irão manifestar.

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querido amigo, concordo em absuluto com estas manifestações.
Espero sinceramente que o governo tenha em conta estas, e outras lutas, pelo bem estar do povo deste País.
Muitos beijinhos de carinho e amizade.
Fernandinha

mixtu disse...

soube há pouco, como não necessitei de nada da f.p.

abrazo serrano

Alice Matos disse...

Pode ser que os nossos jovens redescubram que direitos se conquistam na luta... e valorizem o que os pais e os avós conquistaram para eles...

Um bom fim-de-semana...

Bjs...

Alice Matos disse...

P.S. O teu relógio impede uma leitura completa do texto... Não queres desviá-lo um pouco?

Um beijo...

Anónimo disse...

Relógio
Já tinha feito o mesmo comentário mas o Templo possivelmente não o viu

Anónimo disse...

O governo na actualidade não dá o minimo de crédito a estas e outras manifestações. Na minha opinião devia ser constituida uma organização de classe que pudesse ser ouvida em defesa dos trabalhadores.

Quando falo em ser ouvida, entenda-se que é mesmo ouvida.

No entanto como isso parece pouco provável teremos de continuar a sobreviver neste pais de miseria, fome e muita criminalidade.

Menina do Rio disse...

Passar eu passei...

Deixo-te um beijo deste lado de cá do mar

SILÊNCIO CULPADO disse...

Efectivamente estamos a atravessar um período de grandes tensões sociais pelo aumento do desemprego, das cargas horárias, e do trabalho precário a par de tentativas que visam retirar direitos adquiridos crucificando os funcionários públicos como causadores de todos os males.
De facto o que se procura é destruir o Estado Social ou o que resta dele.
Um abraço

Gata Verde disse...

Adorava comentar,mas não consigo ler o teu texto devido ao relógio irritante!

Bjs e bom fds

xistosa, josé torres disse...

Lá se vem com as contas das estatísticas.
Um governo é de todos, mesmo dos que não votaram nele.
Há sempre muitos dum lado e poucos doutro.
O governo conta as pernas e divide por dois.
Não entram os mancos ...
Não vale insistir ... estiveram a almoçar no Porto e até me chatearam com o trânsito desviado ...
Mas os senhores feudais eram piores!!!
Bom fim de semana, mesmo para os anónimos que andam no meio de gente a aprender a sê-lo!!!!!!!!!!!!!

xistosa, josé torres disse...

Gosto muito do relógio por cima da postagem.
É o que mais admiro neste blog!
Talvez vá desaparecer uns dias.
Estou com um problema grave no portátil, o Firefox, não abre a internete, diz-me que ainda está em execução ...
Perdi todos os favoritos e o que tinha em pastas na Web ...
Vou ao sapateiro para colocar meias solas ...
INTÉ!!!

C Valente disse...

Obrigado pela visita
Cada vez se sente mais a necessidade de fazer ouvir a vós do povo
Saudações amigas

Cau Alexandre disse...

Visitando para agradecer a visita no Mar®.
;o)

Anónimo disse...

http://www.primeirapagina.pt/paracegos.asp?TID=17913

PRIMEIRA PÁGINA
Edição on-line para invisuais
Sábado, 17 de Março de 2008

Está a ler o seguinte artigo: Quase metade dos projectos PIN são no Alentejo,

O Alentejo concentra quase metade do investimento global previsto nos projectos classificados como de Potencial Interesse Nacional (PIN), revelou hoje a vice-presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Irene Paredes.

"Os PIN, neste momento, contando os que estão em acompanhamento pela AICEP, são 70 projectos, o que equivale a 15 mil milhões de euros. Cerca de 48 por cento desse investimento, 7,5 mil milhões de euros, é na região do Alentejo", revelou.

Irene Paredes falava, em Évora, durante uma sessão de divulgação sobre alguns dos principais projectos de investimento em curso ou em vias de concretização no Alentejo.

A sessão decorreu no Núcleo Empresarial da Região de Évora (NERE) e foi promovida pela Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresarial (AIP-CE), em parceria com a AICEP, juntando responsáveis dos três distritos alentejanos (Évora, Beja e Portalegre).

A vice-presidente da AICEP aproveitou para fazer um balanço sobre os projectos classificados pelo Governo como PIN, os quais, além de rondarem as sete dezenas e representarem 15 mil milhões de euros de investimento, envolvem a criação de 62 mil postos de trabalho directos.

Em termos do Alentejo, disse, a região representa 23 projectos com essa classificação, o que equivale a 7,5 mil milhões de euros de investimento e à criação de 16 mil postos de trabalho.

No que respeita aos sectores económicos, "cerca de 60 por cento" desses projectos PIN na região alentejana dizem respeito ao turismo, adiantou Irene Paredes.

"Os restantes distribuem-se pelas chamadas economias de aglomeração [ou clusters] das energias renováveis, com o Sol do Alentejo com um potencial enorme de aproveitamento, da aeronáutica e do sector da petroquímica", acrescentou.

Afiançando que este conjunto de investimentos representa uma "notícia importante" para uma região que "apresenta uma taxa de desemprego muito grande", a vice-presidente da AICEP referiu que o período de concretização dos projectos depende do sector em que se enquadram.

"Se estivermos a falar do cluster do sector turístico, são investimentos de médio e, sobretudo, de longo prazo, enquanto que, para investimentos do sector industrial, o prazo é mais curto", disse.

Ao fim de "dois anos" da existência da classificação de PIN, assegurou a responsável, o balanço é "positivo", ainda que a AICEP entenda que possam ser introduzidos "melhoramentos", para dar mais celeridade e prioridade ao tratamento desse tipo de projectos.

"Respostas céleres não são respostas nim. Ou é sim ou é não", destacou, frisando que a taxa de reprovação da AICEP no âmbito dos PIN ronda os 30 por cento, sendo que os projectos, para obter aquele perfil, têm que ser económica, social, ambiental e territorialmente sustentáveis.

Aludindo novamente ao Alentejo, a vice-presidente da AICEP sustentou que os investidores estão a "olhar de outra forma" para a região e defendeu que esse olhar deve pautar-se pelo equilíbrio entre o território e o ambiente.

Na sessão de hoje, foram divulgados vários projectos económicos para a região, como o aeroporto de Beja, os investimentos da Skylander, numa fábrica de construção de aviões, e o sector turístico em Évora, a central solar fotovoltaica de Serpa, entre outros.

RRL.

JPD disse...

O Governo fará saber que conhece o calendario de contestação e manifestação das profissões e sindicatos e desvalorizá-las-á.

Até Maio será assim.

Porém também é sabido que, incomodando, produzirão efeito.
Com atenção os efeitos hão-de ser reconhecidos.

Zé Povinho disse...

Terminou o meu afastamento quase forçado, e embora ainda tenha uma loga tarefa pela frente, espero retomar a minha actividade daqui a pouco, e com alguma regularidade.
Aos poucos o descontentamento tem de vir à superfície. As coisas não estão boas nem para novos nem para velhos, nem no sector público, nem no privado, digam eles o que disserem, pintem-nos eles o país da cor que quiserem.
Abraço do Zé