quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ÉVORA : Multinacional Kemet Electronics acaba laboração por turnos e coloca operários em formação

A multinacional Kemet Electronics, em Évora, acabou com a laboração por turnos, concentrando alguns operários num único horário de trabalho e outros na formação. Em causa está a redução do número de encomendas, disse hoje José Simões, secretário-geral do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins. “A empresa acabou com os turnos, porque não tem trabalho suficiente para as pessoas”, revelou o sindicalista. Este sindicato reuniu terça-feira com a administração da Kemet Electronics, que produz condensadores para telemóveis e emprega cerca de 470 pessoas. “A Kemet acabou com os turnos, levando os trabalhadores a perder 28 por cento (quase um terço) daquilo que levavam para casa”, indicou o sindicalista. “Esta decisão tem um impacto negativo e não devia ser assim, nem pode ser assim”, acrescentou. Segundo José Simões, “os trabalhadores que estavam a trabalhar por turnos (em laboração contínua) são os que ficam mais prejudicados”, porque perdem quase um terço do ordenado. O dirigente sindical adiantou ainda que a multinacional pretende integrar “todos os trabalhadores num plano de formação”, que irão frequentar por grupos, em regime de rotatividade, “sem que a fábrica pare”. “Formação para quê? Os operários ainda não têm garantias de nada”, questionou. José Simões reconhece que “o problema não é fácil”, contudo, considerou que “é diferente do que se passou na vizinha Tyco Electronics”, que apresentou uma proposta de suspensão de contratos. “Por agora, a Kemet não vai despedir ninguém, há só alteração de horários”, disse. Segundo o sindicalista, “os trabalhadores estão preocupados com a situação”, mas “ainda não tomaram uma posição” relativamente à decisão da empresa. A Kemet Electronics, segundo José Simões, “está a trabalhar no sentido de encontrar novos produtos, mais rentáveis, para não estar dependente de um só produto”.

4 comentários:

SILÊNCIO CULPADO disse...

É preocupante e inquietante a forma com se vive a insegurança e o medo no mundo do trabalho.
Famílias inteiras devastadas porque o mundo global se destruturou e não se vê fim à vista para a crise que se atravessa.

Abraço

Anónimo disse...

ESTE GOVERNO PROVOCA AS DESIGUALDADES SOCIAS ! ! ! .

SENÃO VEJAMOS


QUEM GANHA 300,oo EUROS É AUMENTADO 7,50 EUROS ( mês )

( ficanndo a ganhar 307,50 euros mês )


QUEM GANHA 4900,oo EUROS É AUMENTADO 122,5o EUROS ( mês )


( ficando a ganhar 5022,50 euros por mês )


ENTÃO O QUE É ISTO SENÃO CRIAR DESIGUALDADES SOCIAIS .

É PRECISO UMA OUTRA REVOLUÇÃO !!!!!!!!!! .

Anónimo disse...

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( ficando a ganhar 5022,50 euros por mês )


ENTÃO O QUE É ISTO SENÃO CRIAR DESIGUALDADES SOCIAIS .

É PRECISO UMA OUTRA REVOLUÇÃO !!!!!!!!!! .

Anónimo disse...

Todos nós sabemos que os mercados estão em constante mutação. Agora com a questão da aldeia global e as novas tecnologias esta realidade tende a agravar-se. A distância e as questões logísticas cada vez menos importam para a localização de uma fábrica. Desta forma, pela minha perspectiva, qualquer tipo de pessoa que não tenha um trabalho de mão de obra qualificada deveria saber, que cada vez mais tem o seu posto em risco...

A minha dúvida é simples... O que é que estas pessoas têm feito, para caso se encontrem em situações de despedimento, possam rapidamente "dar a volta"? Quantas destas pessoas se prepararam e formaram para poder contrariar estes eventos?