sábado, 8 de novembro de 2008

NACIONAL: 120 mil professores nas ruas, dizem sindicatos


Os sindicatos estimam que estiveram 120 mil professores no centro de Lisboa em protesto. Em declarações aos jornalistas, a PSP diz não poder avançar com um número por não ter «meios técnicos» para contar os manifestantes . Mário Nogueira subiu ao palco da manifestação de hoje e anunciou que no dia 19 de Janeiro assinalar-se-á o Dia Nacional de Luto dos Professores e Educadores Portugueses porque contam-se dois anos sobre a publicação do Estatuto da Carreira Docente. Nesse dia, garantiu o dirigente sindical, vai haver greve nacional de todos os professores, que será a maior de sempre e que vai encerrar todas as escolas portuguesas. Os sindicatos anunciaram também que vão suspender a participação sindical na comissão paritária de acompanhamento da avaliação dos professores.
Os docentes vão ainda ter novos protestos de rua na última semana de Novembro: Haverá manifestações em todas as capitais de distrito. A 25 será no Norte, a 26 no Centro, a 27 na Grande Lisboa e a 28 no Sul.
Os sindicatos vão também pedir reuniões com todos os grupos parlamentares da Assembleia da República.

8 comentários:

Anónimo disse...

Já agora, alguem me pode informar, se a esposa, do Sr Presidente da Camara de Lisboa ,tambem foi a Manifestação?

Anónimo disse...

FENPROF diz que ministra da Educação mentiu


A FENPROF acusou hoje a ministra da Educação, Maria de Lourdes Rodrigues, de ter mentido quando referiu não ter recebido qualquer comunicação de problemas decorrentes do sistema de avaliação de docentes.
Em comunicado, a FENPROF afirma que «fez chegar à comissão paritária, nos primeiros dias de Outubro, um documento contendo 11 problemas relevantes que, no entanto, até hoje, não mereceram qualquer resposta».

A ministra da Educação recusou ontem a suspensão do modelo de avaliação de professores e afirmou não ter recebido qualquer comunicação de problemas com o sistema de avaliação. «Não tem sentido para mim suspender e falar noutro modelo de avaliação», afirmou a responsável. «Suspender é desistir e eu não vou desistir», rematou.

Maria de Lourdes Rodrigues recordou ainda que «este modelo foi negociado com os sindicatos em mais de 100 reuniões durante dois anos”, acrescentando que «o que se esperava é que o que está acordado fosse cumprido».

Anónimo disse...

O Sr. 1º Ministro bem como a sua ministra MLR sabem que nós sabemos que eles mentem.
No entanto, continuam a mentir, fazendo crer aos portugueses que, nós, profs, somos estúpidos, inconscientes e manipuláveis pelos sindicatos ou partidos políticos.
Não querem dizer que as primeiras convocatórias, chegadas às escolas, foram feitas por movimentos de professores independentes dos Sindicatos e que já havia muita gente disponível para ir a Lisboa manifestar - se no 15 de Novembro.
Que eu saiba íamos só, como aconteceu agora, para manifestar a nossa discordância acerca, não só, da Avaliação, mas também, porque queremos que o ECD seja revogado, na sua plenitude e que se comece uma verdadeira negociação, entre os parceiros sociais que respeitem a opinião dos agentes da educação no nosso país - OS PROFESSORES.

Devemos deixar claro, nas próximas manifs distritais, que podemos derrubar este governo, agora, ou nas próximas eleições, a bem do futuro de PORTUGAL.
Comecemos, desde já, a trabalhar para o voto útil, incida ele em que partido for, a bem da Nação!
Lutemos por um país livre e DEMOCRÁTICO, contra a arrogância e o AUTISMO destes governantes.

Anónimo disse...

Ja agora gostaria de saber, se os Professores participam de igual forma, na Manisfetação, do próximo dia 21,maecada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública?
Se o fizerem então percebo a dimensão do seu protesto,se o não fizerem,não passam de uma classe nada solidária!!

José Lopes disse...

Um descontentamento com esta dimensão devia merecer reflexão por parte do governo e não tiroteio em todas as direcções, contra a oposição, contra os sindicatos e contra os próprios professores. É insensato e não resolve coisa nenhuma no que concerne à educação.
Cumps

Deusa Odoyá disse...

Olá amigos!.
Aqui no Brasil não é muito diferente de seu país.
Também existem o problema dos sindicatos dos professores.
Mas nem passeata e nem greve vão resolver.
Pois os próprios governantes, não estão nem aí para a coisa.
beijos e muita paz.
Regina Coeli.

Anónimo disse...

Então os Sindicatos assinaram um memorando com o Governo e agora não querem cumprir!!!!

António Prates disse...

A curiosidade trouxe-me até este aprazível lugar e a minha particular educação faz-me agradecer a cultura que aqui recebi... Gostei de cá estar e prometo o meu regresso!