sábado, 26 de julho de 2008

ÉVORA: Projecto de Aeronaútico marca nova era na indústria portuguesa - Sócrates

O primeiro-ministro, José Sócrates, destacou hoje a importância para a economia portuguesa do investimento que a empresa brasileira de aeronáutica Embraer vai fazer em Évora e sublinhou que o projecto marca uma nova época no desenvolvimento da indústria portuguesa.
"É um marco na indústria e representa a confiança que a empresa tem na economia portuguesa", afirmou José Sócrates na cerimónia de assinatura do acordo entre a Embraer e o Governo português. Sócrates sublinhou ainda que este acordo (OGMA/Embraer) representa "um salto tecnológico" porque Portugal passa "de um estádio de manutenção de aviões para um estádio de fabricação de componentes para aviões". O acordo assinado hoje no Centro Cultural de Belém resulta de dois anos de "difíceis negociações" entre o governo português e uma das maiores empresas mundiais de fabrico de aeronaves. O primeiro-ministro português frisou igualmente que esta "nova aventura entre Portugal e o Brasil" é "uma aliança para competir num mercado internacional extremamente exigente". Sobre a aposta da Embraer em Portugal o presidente da empresa destacou o investimento inicial de 148 milhões de euros em duas unidades (uma para fabrico de estruturas metálicas e outra para componentes como resinas) e afirmou que a escolha de Évora se deveu, entre outros critérios, ao potencial da região no acesso à mão-de-obra qualificada e facilidade de acesso à infra-estrutura logística. A instalação das duas fábricas, que começarão a funcionar no final de 2009 e beneficiarão de verbas do Quadro de referência Estratégico Nacional (QREN), implicou o lançamento de um processo de formação profissional "semelhante ao da AutoEuropa" e um "grande empenho da Câmara Municipal de Évora". No final da cerimónia, o presidente da autarquia, José Ernesto Oliveira, destacou a importância "para toda a região" da instalação das duas unidades da Embraer em Évora. Quanto às contrapartidas da Câmara neste negócio, o autarca sublinhou que elas passam por "terrenos a custos reduzidos, pela redução nas taxas e impostos municipais e pela facilidade nas infra-estruturas". As duas unidades fabris de componentes para aviões vão ser construídas na área do aeródromo da cidade e o contrato com a autarquia será assinado segunda-feira.

6 comentários:

Alice Matos disse...

ok...
Bjs...

Anónimo disse...

Mesmo que haja "alguma" verdade na notícia, já ninguém acredita nestes aldrabões.

Usam os cargos e as notícias, para se promoverem e para enganarem a opinião publica.

Gerem o poder pessoal, não gerem o país.

Custa ver o Presidente do Brasil envolvido com esta gente.

Anónimo disse...

Basta ler as notícias para se perceber como tudo isto está colado com cuspo.
Numas notícias dizem que o investimento é de 400 milhões, noutras de 148 milhões. Para uns vão ser criados 500 postos de trabalho, para outros 3500.

E, então, quando se atrevem a dizer que as obras vão começar daqui a 4 meses, é que se percebe que à volta desta história há muito mais fantasia que coisas concretas.

Aguardemos pelo fim do ano para ver se o início das "obras" é mais uma das habituais promessas. Daqui a 6 meses falamos.

Anónimo disse...

Esta a nota oficial do Governo. Está no site www.governo.gov.pt


A terceira maior empresa mundial de construção aeronáutica, a brasileira Embraer, vai instalar duas fábricas em Évora, uma para o fabrico de estruturas metálicas complexas (ex: asas e seus componentes) num investimento de 100 milhões de euros, e uma segunda para produção materiais compósitos (ex: caudas e seus componentes) no valor de 48 milhões de euros. Estes dois centros de excelência, assim definidos pela Embraer, deverão criar cerca de 570 postos de trabalho directos. O acordo foi assinado entre o Governo e a empresa na presença do Primeiro-Ministro José Sócrates e do Presidente do Brasil, Lula da Silva, em Lisboa, a 26 de Julho.

O PM afirmou que este investimento do terceiro maior fabricante mundial de aeronaves - depois da Airbus e a Boeing -, «é um marco na indústria, representa a confiança que a empresa tem na economia portuguesa», representa «um salto tecnológico de um estádio de manutenção de aviões [através da OGMA] para um estádio de fabricação de componentes para aviões».

José Sócrates disse ainda que o acordo resulta de dois anos de «difíceis negociações», a partir do momento em que o PM lançou o repto à Embraer para este investimento em Portugal, aquando da visita oficial de José Sócrates ao Brasil em Agosto de 2006, e é uma «nova aventura entre Portugal e o Brasil», «uma aliança para competir num mercado internacional extremamente exigente». «Há muito tempo que Portugal queria um cluster aeronáutico e este investimento terá um efeito multiplicador. Isto é só o começo de uma aventura», acrescentou.

O Presidente brasileiro sublinhou a «excelente porta de entrada no mercado europeu» que Portugal representa para as empresas brasileiras: este acordo «só mostra que o Brasil está a ter a mesma confiança agora em Portugal que Portugal teve antes no Brasil». Luís Inácio Lula da Silva acrescentou que se trata de um «investimento com potencial global amplo para os dois países».

O Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, disse que se trata de «um dos projectos mais importantes dos últimos anos» em Portugal, depois da modernização da indústria automóvel e da recuperação da petroquímica. A instalação das duas fábricas, que beneficiarão de verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), implicou o lançamento de um processo de formação profissional «semelhante ao da AutoEuropa» e um «grande empenho da Câmara Municipal de Évora» que disponibilizou os terrenos a custos reduzidos, reduziu as taxas e impostos municipais e criou facilidade nas infra-estruturas.

As duas fábricas de componentes para aviões vão ser construídas na área do aeródromo da cidade e o contrato com a autarquia é assinado a 28 de Julho. A escolha de Évora deveu-se sobretudo ao potencial da região no acesso à mão-de-obra qualificada e à facilidade de acesso à infra-estrutura logística.

Anónimo disse...

Venha a Fábrica. Esta terra precisa de Postos de Trablho.

Delfim Peixoto disse...

Évora merece ainda mais... ous seja, verdades e actos
Abraço