quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

VOLTAS E REVIRAVOLTAS

As histórias em redor da revisão do Plano Director Municipal (PDM) da cidade de Évora, dariam pano para mangas, várias sequelas de filmes de segunda ou terceira categoria. Aparentemente diz-se que voltou a empancar, a estagnar, correndo o sério risco de voltar senão à estaca zero, pelo menos a retroceder significativamente. Bem explicado, bem explicado é difícil de entender o porquê de tantas voltas e de tantas reviravoltas. Bem explicadinho torna-se difícil para o comum dos portugueses perceber o porquê de tanto tempo para a revisão de um documento que todos dizem, afirmam e defendem como determinante, estratégico essencial para um qualquer concelho, para uma qualquer localidade. E não é apenas o de Évora. Outros, de localidades mais pequenas, levaram, no mínimo, 5 anos a rever, desde o início do processo à sua conclusão. Segundo rezam as crónicas a média de tempo de revisão de um documento estratégico como é um PDM, é de 6/7 anos. É uma claríssima evidência da dificuldade (ou impossibilidade) nacional de equilibrar participação, como se exige e determina num documento com este, e pragmatismo administrativo. As voltas são tantas, os locais por onde passa são tão diferentes, as solicitações e recomendações de que é alvo são tantas que corre o sério risco de passar de validade, mesmo antes de estar aprovado.

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